Retransmitindo mensagem
"O mundo inteiro assiste com aflição e tristeza a dramática situação vivida pelo povo haitiano após o terremoto que devastou a capital Porto Príncipe. Tropas do Exército de vários países, bombeiros e médicos seguem em vôos de emergência para o Haiti, carregados de suprimentos. Os que ficam em seus países podem ajudar com suas orações e apoio financeiro aos grupos humanitários que atuam na região.
Para fazer doações, os brasileiros estão sendo orientados a realizar depósitos em dinheiro em contas abertas pela Embaixada do Haiti no país ou ONGs reconhecidas que atuam em território haitiano. Uma dessas organizações não governamentais é a UMCOR, Comitê de Auxílio da Igreja Metodista Unida (United Methodist Committee on Relief), que tem uma longa história de trabalho no Haiti, onde mantêm um escritório desde o ano de 2005.
A Sede Nacional da Igreja Metodista une-se a estes esforços da UMCOR, destinando uma conta corrente para receber doações dos(as) metodistas brasileiros (as) ao Haiti. Quem puder ajudar, pode fazer seus depósitos na seguinte conta:
Banco Bradesco
Agência: 3381-2
Conta corrente: 2237-3
Associação da Igreja Metodista – CNPJ 33.749.946.0001-04."
Sororalmente em Cristo,
Joana D´arc Meireles
Secretária Executiva para Vida e Missão da Igreja
Sede Nacional da Igreja Metodista
Telefone: (11)2813-8600
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Doe para o Haiti
"O mundo inteiro assiste com aflição e tristeza a dramática situação vivida pelo povo haitiano após o terremoto que devastou a capital Porto Príncipe. Tropas do Exército de vários países, bombeiros e médicos seguem em vôos de emergência para o Haiti, carregados de suprimentos. Os que ficam em seus países podem ajudar com suas orações e apoio financeiro aos grupos humanitários que atuam na região.
Para fazer doações, os brasileiros estão sendo orientados a realizar depósitos em dinheiro em contas abertas pela Embaixada do Haiti no país ou ONGs reconhecidas que atuam em território haitiano. Uma dessas organizações não governamentais é a UMCOR, Comitê de Auxílio da Igreja Metodista Unida (United Methodist Committee on Relief), que tem uma longa história de trabalho no Haiti, onde mantêm um escritório desde o ano de 2005.
A Sede Nacional da Igreja Metodista une-se a estes esforços da UMCOR, destinando uma conta corrente para receber doações dos(as) metodistas brasileiros (as) ao Haiti. Quem puder ajudar, pode fazer seus depósitos na seguinte conta:
Banco Bradesco
Agência: 3381-2
Conta corrente: 2237-3
Associação da Igreja Metodista – CNPJ 33.749.946.0001-04."
Sororalmente em Cristo,
Joana D´arc Meireles
Secretária Executiva para Vida e Missão da Igreja
Sede Nacional da Igreja Metodista
Telefone: (11)2813-8600
Para fazer doações, os brasileiros estão sendo orientados a realizar depósitos em dinheiro em contas abertas pela Embaixada do Haiti no país ou ONGs reconhecidas que atuam em território haitiano. Uma dessas organizações não governamentais é a UMCOR, Comitê de Auxílio da Igreja Metodista Unida (United Methodist Committee on Relief), que tem uma longa história de trabalho no Haiti, onde mantêm um escritório desde o ano de 2005.
A Sede Nacional da Igreja Metodista une-se a estes esforços da UMCOR, destinando uma conta corrente para receber doações dos(as) metodistas brasileiros (as) ao Haiti. Quem puder ajudar, pode fazer seus depósitos na seguinte conta:
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Agência: 3381-2
Conta corrente: 2237-3
Associação da Igreja Metodista – CNPJ 33.749.946.0001-04."
Sororalmente em Cristo,
Joana D´arc Meireles
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Telefone: (11)2813-8600
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
O Reino de Deus e as catástrofes.
6- ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
8 Mas todas essas coisas são o princípio das dores. 9 Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.
11 Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
12 e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
14 E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. MATEUS 24 6 -14
Hoje ( 26 jan) fui falar no programa cabeça pra cima da TV boas novas acerca da grande emergência das tragédias naturais no mundo. Toda vez que tragédias como os Tsunamis , terremotos, furacões ou fenomenos semelhantes acontecem muitas vezes tentamos , como seres racionais que somos , achar algum tipo de explicação , ou justificação para os fatos ocorridos.
Sejam as respostas filosóficas, científicas ou religiosas elas podem versar de assuntos desde a discussão sobre moral ou religião das pessoas atingidas (como que buscando culpados para tal evento) ou até mesmo indicando respostas agnósticas que versam sobre as "coincidências", irracionalidade de acidentes ou coisa do tipo.
Hoje acordei pensando como as catástrofes e acidentes podem mudar nossas prioridades de vida. Quem já foi afetado por um acidente pessoal (ou uma catástrofe pessoal) sabe o quanto nossa perspectiva em relação à vida se modifica. Um Acidente automobilístico pode transformar a vida de uma família em um verdadeiro “inferno”. Um chefe de família ou uma mãe que de uma hora para a outra passa a ter necessidades especiais por seqüelas de traumatismo podem ser fatais para o desenvolvimento de uma lar.
Sobreviventes de “acidentes e tragédias” passam a ter uma perspectiva de vida totalmente diferente sobre o significado da vida. Cada minuto passa a ter um valor que não encontravam antes do ocorrido. Inicialmente em um acidente, se as pessoas atingidas ficam inconscientes geralmente elas dependem inteiramente de outros(as). Alguém precisa solicitar a presença dos bombeiros, alguém pode prestar primeiros socorros outros comunicar com família. O resultado em longo prazo vai depender da rapidez e a presteza com que se atende no início. Depois disso os sobreviventes precisam se adaptar as mudanças e reconstruírem a vida. Muitas vezes afetados por seqüelas deformantes, incapacitantes e às vezes emocionalmente paralisantes.
Após reflexão percebi que as tragédias naturais nada mais fazem de que produzir milhares de tragédias pessoais agrupadas em uma coletividade. A tragédia do Haiti ,por exemplo, está revelando a incapacidade da comunidade global em responder as necessidades básicas das pessoas em tempos de crises. Como responder às catástrofes cada vez mais globais e cada vez mais compartilhadas por uma comunidade globalizada?
Então aqui chegamos ao terreno da proclamação do Reino. A Igreja precisa manifestar o Reino de Deus nestes períodos de crises. Não estou falando aqui do reino das igrejas fabricados estilo uma "redoma de vidro" institucional cujo objetivo muitas vezes é apenas a replicação de sua organização burocrática. Estou falando aqui daquele reino pregado por Jesus o Cristo.
Jesus afirmou durante sua passagem na Terra curiosamente disse que a Igreja manifestaria o Reino de Deus através das grandes catástrofes . "ouvireis falar de guerras e rumores de guerras (..) e haverá fomes e terremotos em vários lugares"
Ora como o "Reino" se manifestará nesse contexto perturbador de terremotos tragédias doenças se a pregação nesse contexto de tragédias permanecer na área de prosperidade e estabilidade material que alguns pregadores atuais tem tentado nos empurrar goela abaixo? Jesus disse que "este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações,(...)" A que evangelho ou boas novas estaria ele se referindo no mundo em meio a catástrofes? Nesse contexto de conflitos e confusão que o Reino deve se manifestar. Assim que os filhos de Deus poderão ser sal , luz e cura para as nações. As tragédias estão aí nos desafiando para a NOSSA manifestação como "filhos de Deus" porque toda "a criação geme" aguardando pela "manifestação dos filhos de Deus".
Parece que muitos pregadores contemporaneos se esqueceram da pregação sobre os "finais dos tempos" e isso é estranho porque quanto mais o tempo passa, mais próximo do fim estaremos. Segundo a profecia de Jesus os finais dos tempos ainda que com rumores de guerras e catástrofes seriam marcados pela manifestação do Reino de Deus . Porque? No meio da crise somente os verdadeiros filhso de Deus poderiam pregar esse evangelho( boas novas) do Reino mesmo debaixo de toda forma de perseguição ideológica , difamações proibições de cultos ou ajuntamentos , proibição do ensino às crianças sobre o certo ou errado pecado ou mesmo sobre virtudes morais.
Esse hoje é nosso panorama. Nós cristãos somos por vezes odiados por muita gente que não nem nos conhece .
Como isso pode ocorrer? Como participar do Reino? Tomar parte do reino não significa necessáriamente que devamos todos virar missionários "institucionais" ou "formais" das Igrejas. O século XXI trouxe desafios globais através destas tragédias que revelam a necessidade de pessoas e profissionais cristãos de excelência que saiam ao encontro dos necessitados. Seja o mehor que voce pode ser. Aja com a melhor ética , destemor, qualificação e desprendimento. Conheço amigos que morando em locais de conflitos como Timor LEste e Haiti têm ajudado de forma considerável na promoção do reino de Deus não pela pregação formal mas pelo testemunho e serviço.
Jesus espera que discípulos comprometidos respondam ao clamor do povo atingido pelas tragédias e que levem as de todas as formas possíveis as “boas novas” do Reino à “toda criatura” , e "então virá o fim"...
Você médico de Cristo ou qualquer outro profissional está preparado para ser sal e luz?
Maranata vem Senhor Jesus...
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
8 Mas todas essas coisas são o princípio das dores. 9 Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.
11 Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
12 e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
14 E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. MATEUS 24 6 -14
Hoje ( 26 jan) fui falar no programa cabeça pra cima da TV boas novas acerca da grande emergência das tragédias naturais no mundo. Toda vez que tragédias como os Tsunamis , terremotos, furacões ou fenomenos semelhantes acontecem muitas vezes tentamos , como seres racionais que somos , achar algum tipo de explicação , ou justificação para os fatos ocorridos.
Sejam as respostas filosóficas, científicas ou religiosas elas podem versar de assuntos desde a discussão sobre moral ou religião das pessoas atingidas (como que buscando culpados para tal evento) ou até mesmo indicando respostas agnósticas que versam sobre as "coincidências", irracionalidade de acidentes ou coisa do tipo.
Hoje acordei pensando como as catástrofes e acidentes podem mudar nossas prioridades de vida. Quem já foi afetado por um acidente pessoal (ou uma catástrofe pessoal) sabe o quanto nossa perspectiva em relação à vida se modifica. Um Acidente automobilístico pode transformar a vida de uma família em um verdadeiro “inferno”. Um chefe de família ou uma mãe que de uma hora para a outra passa a ter necessidades especiais por seqüelas de traumatismo podem ser fatais para o desenvolvimento de uma lar.
Sobreviventes de “acidentes e tragédias” passam a ter uma perspectiva de vida totalmente diferente sobre o significado da vida. Cada minuto passa a ter um valor que não encontravam antes do ocorrido. Inicialmente em um acidente, se as pessoas atingidas ficam inconscientes geralmente elas dependem inteiramente de outros(as). Alguém precisa solicitar a presença dos bombeiros, alguém pode prestar primeiros socorros outros comunicar com família. O resultado em longo prazo vai depender da rapidez e a presteza com que se atende no início. Depois disso os sobreviventes precisam se adaptar as mudanças e reconstruírem a vida. Muitas vezes afetados por seqüelas deformantes, incapacitantes e às vezes emocionalmente paralisantes.
Após reflexão percebi que as tragédias naturais nada mais fazem de que produzir milhares de tragédias pessoais agrupadas em uma coletividade. A tragédia do Haiti ,por exemplo, está revelando a incapacidade da comunidade global em responder as necessidades básicas das pessoas em tempos de crises. Como responder às catástrofes cada vez mais globais e cada vez mais compartilhadas por uma comunidade globalizada?
Então aqui chegamos ao terreno da proclamação do Reino. A Igreja precisa manifestar o Reino de Deus nestes períodos de crises. Não estou falando aqui do reino das igrejas fabricados estilo uma "redoma de vidro" institucional cujo objetivo muitas vezes é apenas a replicação de sua organização burocrática. Estou falando aqui daquele reino pregado por Jesus o Cristo.
Jesus afirmou durante sua passagem na Terra curiosamente disse que a Igreja manifestaria o Reino de Deus através das grandes catástrofes . "ouvireis falar de guerras e rumores de guerras (..) e haverá fomes e terremotos em vários lugares"
Ora como o "Reino" se manifestará nesse contexto perturbador de terremotos tragédias doenças se a pregação nesse contexto de tragédias permanecer na área de prosperidade e estabilidade material que alguns pregadores atuais tem tentado nos empurrar goela abaixo? Jesus disse que "este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações,(...)" A que evangelho ou boas novas estaria ele se referindo no mundo em meio a catástrofes? Nesse contexto de conflitos e confusão que o Reino deve se manifestar. Assim que os filhos de Deus poderão ser sal , luz e cura para as nações. As tragédias estão aí nos desafiando para a NOSSA manifestação como "filhos de Deus" porque toda "a criação geme" aguardando pela "manifestação dos filhos de Deus".
Parece que muitos pregadores contemporaneos se esqueceram da pregação sobre os "finais dos tempos" e isso é estranho porque quanto mais o tempo passa, mais próximo do fim estaremos. Segundo a profecia de Jesus os finais dos tempos ainda que com rumores de guerras e catástrofes seriam marcados pela manifestação do Reino de Deus . Porque? No meio da crise somente os verdadeiros filhso de Deus poderiam pregar esse evangelho( boas novas) do Reino mesmo debaixo de toda forma de perseguição ideológica , difamações proibições de cultos ou ajuntamentos , proibição do ensino às crianças sobre o certo ou errado pecado ou mesmo sobre virtudes morais.
Esse hoje é nosso panorama. Nós cristãos somos por vezes odiados por muita gente que não nem nos conhece .
Como isso pode ocorrer? Como participar do Reino? Tomar parte do reino não significa necessáriamente que devamos todos virar missionários "institucionais" ou "formais" das Igrejas. O século XXI trouxe desafios globais através destas tragédias que revelam a necessidade de pessoas e profissionais cristãos de excelência que saiam ao encontro dos necessitados. Seja o mehor que voce pode ser. Aja com a melhor ética , destemor, qualificação e desprendimento. Conheço amigos que morando em locais de conflitos como Timor LEste e Haiti têm ajudado de forma considerável na promoção do reino de Deus não pela pregação formal mas pelo testemunho e serviço.
Jesus espera que discípulos comprometidos respondam ao clamor do povo atingido pelas tragédias e que levem as de todas as formas possíveis as “boas novas” do Reino à “toda criatura” , e "então virá o fim"...
Você médico de Cristo ou qualquer outro profissional está preparado para ser sal e luz?
Maranata vem Senhor Jesus...
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Morre diretor do UMCOR
Morre no Haiti diretor da maior agência missionária de assitência metodista do Mundo. UMCOR. Rev. Sam Dixon.
Pastor e lider de missões incansável foi alcançado pela tragédia e não conseguiu ser resgatado. MAis notícias em inglês abaixo no site da Igreja Metodista Unida.
http://www.umc.org/site/apps/nlnet/content3.aspx?c=lwL4KnN1LtH&b=5259669&ct=7808151
Pastor e lider de missões incansável foi alcançado pela tragédia e não conseguiu ser resgatado. MAis notícias em inglês abaixo no site da Igreja Metodista Unida.
http://www.umc.org/site/apps/nlnet/content3.aspx?c=lwL4KnN1LtH&b=5259669&ct=7808151
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Ano Novo na ATINI
Era celebração de ano novo e o clima era de festa na sede da ATINI. A noite estava estrelada e o cheiro de flores enchia nossa aldeia-chácara. Suzuki, Hakani e eu entramos no nosso centro de convenções e ficamos impressionados com a quantidade de gente. Mas a construção imponente, inspirada na estrutura circular das malocas ianomâmi, era robusta e permitia uma visibilidade completa a partir de qualquer ponto.
Os instrumentos musicais indígenas estavam todos colocados na praça central que ficava bem no meio da construção - flautas kamaiurá, tambores guarani, chocalhos caiapó. Havia um lugar reservado bem perto da praça central para as crianças com necessidades especiais. Vimos também que as menininhas xinguanas que sofrem de distrofia muscular estavam bem acomodadas em suas cadeiras de rodas, perto da fogueira principal. Suzuki achou muita graça quando viu que tinha uma ala inteira só para gêmeos - e que os estudantes indígenas não paravam de tirar fotos deles com seus celulares.
Bem no meio da praça central havia um espaço iluminado reservado para o tradicional patawi dos sateré. O patawi é um suporte de cipó usado para acomodar a cuia de guaraná. Ele representa Tupana, o Criador, que deve ocupar o lugar central em nossos pensamentos. Dentro da cuia do patawi havia uma boa porção de guaraná. A gente já sabe bem como funciona - o patawi fica ali no centro durante todo o tempo da celebração. Aos poucos as pessoas vem uma a uma, sem alarde, beber o guaraná. Naquela noite eles vinham em silêncio, se ajoelhavam e sorviam com reverência a bebida sagrada. Muitos saíam dali enxugando as lágrimas, tocados pela suave presença de Tupana. E as mulheres ficavam sentadas ali por perto, ralando sem parar os bastões de guaraná. Assim a cuia do patawi nunca ficava vazia, como símbolo da generosidade do Criador, que não acaba nunca.
Primeiro cantaram os suruwahá, e suas vozes afinadas encheram o lugar com a inconfundível presença de Zama Una, o Deus Santo. Depois os xinguanos tocaram suas flautas e as mulheres maioruna dançaram. Hakani ficou encantada com o coral das crianças com deficiência auditiva, vindas de diversas tribos. Elas entoaram um cântico gestual usando a língua de sinais desenvolvida pelos índios gavião. Os gestos delicados combinavam perfeitamente com as pinturas faciais e com os enfeites de penas branquinhas, feitos pelas mulheres da tribo ingaricó.
Depois vieram os discursos - festa indígena não tem hora prá acabar e índio adora fazer discurso. Falaram os caingangue, depois os mundurucu, os xacriabá e os culina. Cada discurso era traduzido com perfeição pelos estudantes indígenas, que estavam cursando linguística e se aprimorando na arte da interpretação. Alguns oradores eram anciãos tribais, outros eram jovens profissionais - advogados, antropólogos, pedagogos, jornalistas e médicos – homens e mulheres, das mais diversas tribos. Cada discurso era pujante, afiado, mas vinha temperado com humildade e gratidão.
No final Eli Ticuna falou, vestindo a bata cerimonial dos índios axaninca do Acre. Sua mensagem falava de liberdade, de reconciliação e de transformação social. Enquanto ele falava sobre “não trocar o dom da primogenitura por um prato de comida”*, os sussurros e os gestos de aprovação brotavam de todos os lados, como uma chuva que se aproxima na mata.
Lá pelo meio da madrugada começou a celebração da ceia. Havia uma montanha de beijus de mandioca, cestos e cestos de peixe assado, além dos bolinhos de milho e do vinho de pajuaru. Parecia um banquete. Mais do que isso, parecia um sonho!
E era sonho mesmo. A era do Reino é a era dos sonhos, como bem disse o profeta (Joel 2.28). É esse o Brasil que queremos. É assim que estamos entrando no ano novo, cheios de sonhos e com o coração repleto de gratidão e de expectativa. Vamos continuar sonhando juntos. Feliz 2010!
Márcia e Suzuki
*Segundo o relato bíblico, Esaú, na hora da fome, trocou o “dom da primogenitura” por um prato de lentilhas (Gn 25.29-32 ) O dom da primogenitura representa tanto a herança quanto as responsabilidades de Esaú como filho mais velho. Na construção da Nação Brasileira, os povos indígenas, como primeiros habitantes, são donos de uma valiosa herança. Mas além disso, possuem todas as responsabilidades de “filho mais velho”.
Hoje muitos estão aprendendo que o dom confiado a eles pelo próprio Criador não é negociável. Nem a distribuição de cestas básicas e vales-refeição, nem privilégios efêmeros como preferência na fila do SUS e passagens de graça, nem mesmo promessas de emprego, dão a quem quer que seja o direito de exercer patrulha ideológica sobre as escolhas e sobre a consciência deles. Nada, nem ninguém, pode comprar a dignidade, a consciência e a liberdade dos povos indígenas. Essa liberdade está sendo redescoberta e resgatada por eles através de um novo modelo de indigenismo - um indigenismo do Reino.
Os instrumentos musicais indígenas estavam todos colocados na praça central que ficava bem no meio da construção - flautas kamaiurá, tambores guarani, chocalhos caiapó. Havia um lugar reservado bem perto da praça central para as crianças com necessidades especiais. Vimos também que as menininhas xinguanas que sofrem de distrofia muscular estavam bem acomodadas em suas cadeiras de rodas, perto da fogueira principal. Suzuki achou muita graça quando viu que tinha uma ala inteira só para gêmeos - e que os estudantes indígenas não paravam de tirar fotos deles com seus celulares.
Bem no meio da praça central havia um espaço iluminado reservado para o tradicional patawi dos sateré. O patawi é um suporte de cipó usado para acomodar a cuia de guaraná. Ele representa Tupana, o Criador, que deve ocupar o lugar central em nossos pensamentos. Dentro da cuia do patawi havia uma boa porção de guaraná. A gente já sabe bem como funciona - o patawi fica ali no centro durante todo o tempo da celebração. Aos poucos as pessoas vem uma a uma, sem alarde, beber o guaraná. Naquela noite eles vinham em silêncio, se ajoelhavam e sorviam com reverência a bebida sagrada. Muitos saíam dali enxugando as lágrimas, tocados pela suave presença de Tupana. E as mulheres ficavam sentadas ali por perto, ralando sem parar os bastões de guaraná. Assim a cuia do patawi nunca ficava vazia, como símbolo da generosidade do Criador, que não acaba nunca.
Primeiro cantaram os suruwahá, e suas vozes afinadas encheram o lugar com a inconfundível presença de Zama Una, o Deus Santo. Depois os xinguanos tocaram suas flautas e as mulheres maioruna dançaram. Hakani ficou encantada com o coral das crianças com deficiência auditiva, vindas de diversas tribos. Elas entoaram um cântico gestual usando a língua de sinais desenvolvida pelos índios gavião. Os gestos delicados combinavam perfeitamente com as pinturas faciais e com os enfeites de penas branquinhas, feitos pelas mulheres da tribo ingaricó.
Depois vieram os discursos - festa indígena não tem hora prá acabar e índio adora fazer discurso. Falaram os caingangue, depois os mundurucu, os xacriabá e os culina. Cada discurso era traduzido com perfeição pelos estudantes indígenas, que estavam cursando linguística e se aprimorando na arte da interpretação. Alguns oradores eram anciãos tribais, outros eram jovens profissionais - advogados, antropólogos, pedagogos, jornalistas e médicos – homens e mulheres, das mais diversas tribos. Cada discurso era pujante, afiado, mas vinha temperado com humildade e gratidão.
No final Eli Ticuna falou, vestindo a bata cerimonial dos índios axaninca do Acre. Sua mensagem falava de liberdade, de reconciliação e de transformação social. Enquanto ele falava sobre “não trocar o dom da primogenitura por um prato de comida”*, os sussurros e os gestos de aprovação brotavam de todos os lados, como uma chuva que se aproxima na mata.
Lá pelo meio da madrugada começou a celebração da ceia. Havia uma montanha de beijus de mandioca, cestos e cestos de peixe assado, além dos bolinhos de milho e do vinho de pajuaru. Parecia um banquete. Mais do que isso, parecia um sonho!
E era sonho mesmo. A era do Reino é a era dos sonhos, como bem disse o profeta (Joel 2.28). É esse o Brasil que queremos. É assim que estamos entrando no ano novo, cheios de sonhos e com o coração repleto de gratidão e de expectativa. Vamos continuar sonhando juntos. Feliz 2010!
Márcia e Suzuki
*Segundo o relato bíblico, Esaú, na hora da fome, trocou o “dom da primogenitura” por um prato de lentilhas (Gn 25.29-32 ) O dom da primogenitura representa tanto a herança quanto as responsabilidades de Esaú como filho mais velho. Na construção da Nação Brasileira, os povos indígenas, como primeiros habitantes, são donos de uma valiosa herança. Mas além disso, possuem todas as responsabilidades de “filho mais velho”.
Hoje muitos estão aprendendo que o dom confiado a eles pelo próprio Criador não é negociável. Nem a distribuição de cestas básicas e vales-refeição, nem privilégios efêmeros como preferência na fila do SUS e passagens de graça, nem mesmo promessas de emprego, dão a quem quer que seja o direito de exercer patrulha ideológica sobre as escolhas e sobre a consciência deles. Nada, nem ninguém, pode comprar a dignidade, a consciência e a liberdade dos povos indígenas. Essa liberdade está sendo redescoberta e resgatada por eles através de um novo modelo de indigenismo - um indigenismo do Reino.
Relatórios missionários de 2009
SEGUEM RELATÓRIOS DE 2009 SOBRE MISSÕES METODISTAS INTERNACIONAIS
Moçambique Missionários brasileiros da "Board".RELATÓRIO PDF
Estônia viagens de Voluntários em Missão internacional do Rio de Janeiro. RELATÓRIO PDF
JUMEMI 2009 YOUTUBE CAMPO GRANDE
JUMEMI 2009 YOUTUBE CASCADURA
Moçambique Missionários brasileiros da "Board".RELATÓRIO PDF
Estônia viagens de Voluntários em Missão internacional do Rio de Janeiro. RELATÓRIO PDF
JUMEMI 2009 YOUTUBE CAMPO GRANDE
JUMEMI 2009 YOUTUBE CASCADURA
Ajuda para as enchentes
Olá irmãos/ãs
A cidade de Duque de Caxias termina o ano numa situação muito grave, muitas pessoas desabrigadas, outras vitmas de encostas que ruiram, sem falar das consequências posteriores de enfermidade que virão como fruto do contato com água contaminada.
Venho através deste, em nome da Igreja Metodista Central pedir que todos os membros de nossa Igreja e amigos da Cidade de Duque de CAxias nos ajudem encaminhando alimentos para a Igreja Metodista Central, situada à av. Presidente Kenedy, 2273, centro de Duque de Caxias; aos cuidados da irmã Eliane Menezes, que através da irmã Marise Ribeiro distribuirá os alimentos às famílias carentes.
O pastor Hélio Marzulo dará seguimento a esta campanha em nossa Igreja. Agradeço a solidariedade e cooperação de todos/as.
Em Cristo,
Pr. Ewander Ferreira de Macêdo - Igreja Metodista Central de Duque de Caxias
Obs: REpasse este e-mail para sua lista
Associação da Igreja Metodista 1ª Região Eclesiástica
Avenida Presidente Kennedy, 2273
Duque de Caxias - RJ, 25020-002
(0xx)21 2672-3596
A cidade de Duque de Caxias termina o ano numa situação muito grave, muitas pessoas desabrigadas, outras vitmas de encostas que ruiram, sem falar das consequências posteriores de enfermidade que virão como fruto do contato com água contaminada.
Venho através deste, em nome da Igreja Metodista Central pedir que todos os membros de nossa Igreja e amigos da Cidade de Duque de CAxias nos ajudem encaminhando alimentos para a Igreja Metodista Central, situada à av. Presidente Kenedy, 2273, centro de Duque de Caxias; aos cuidados da irmã Eliane Menezes, que através da irmã Marise Ribeiro distribuirá os alimentos às famílias carentes.
O pastor Hélio Marzulo dará seguimento a esta campanha em nossa Igreja. Agradeço a solidariedade e cooperação de todos/as.
Em Cristo,
Pr. Ewander Ferreira de Macêdo - Igreja Metodista Central de Duque de Caxias
Obs: REpasse este e-mail para sua lista
Associação da Igreja Metodista 1ª Região Eclesiástica
Avenida Presidente Kennedy, 2273
Duque de Caxias - RJ, 25020-002
(0xx)21 2672-3596
Ajuda para enchentes/Floods in Rio
Olá irmãos/ãs
A cidade de Duque de CAxias termina o ano numa situação muito grave, muitas pessoas desabrigadas, outras vitmas de encostas que ruiram, sem falar das consequências posteriores de enfermidade que virão como fruto do contato com água contaminada.
Venho através deste, em nome da Igreja Metodista Central pedir que todos os membros de nossa Igreja e amigos da Cidade de Duque de CAxias nos ajudem encaminhando alimentos para a Igreja Metodista Central, situada à av. Presidente Kenedy, 2273, centro de Duque de Caxias; aos cuidados da irmã Eliane Menezes, que através da irmã Marise Ribeiro distribuirá os alimentos às famílias carentes.
O pastor Hélio Marzulo dará seguimento a esta campanha em nossa Igreja. Agradeço a solidariedade e cooperação de todos/as.
Em Cristo,
Pr. Ewander Ferreira de Macêdo - Igreja Metodista Central de Duque de Caxias
Obs: REpasse este e-mail para sua lista
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Duque de Caxias - RJ, 25020-002
(0xx)21 2672-3596
We are having several disasters in our State of Rio de Janeiro. Caxias a very close town of Rio close to Rio de Janeiro City. My place is Jacarepagua has been very affected.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/1728167.stm
http://www.cnn.com/2010/WORLD/americas/01/04/brazil.floods/index.html?iref=allsearch
Our church in Caxias one of the most affected places is getting donations.
Associação da Igreja Metodista 1ª Região Eclesiástica
Avenida Presidente Kennedy, 2273
Duque de Caxias - RJ, 25020-002
+5521 2672-3596
email of the pastor Ewander ( speakes fluent english)
ewanderfm@hotmail.com
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