quarta-feira, 11 de junho de 2008

Autoridade da OMS confessa: Não há nenhuma epidemia generalizada de AIDS entre os heterossexuais

"Transmissão do HIV entre homens que têm sexo com homens não está diminuindo e em alguns lugares está aumentando"

Peter J. Smith

LONDRES, Inglaterra, 10 de junho de 2008 (LifeSiteNews.com) — Uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS) está finalmente confessando o que muitos especialistas da AIDS vêm dizendo há anos: não existe nenhuma ameaça de uma epidemia generalizada de AIDS entre heterossexuais no mundo inteiro.

De acordo com um relatório do jornal britânico The Independent, o epidemiologista Kevin de Cock, diretor do departamento de HIV/AIDS da OMS, confessou ao The Independent que a AIDS não mais é vista como risco à população heterossexual fora da África subsaariana, mas em vez disso está restrita aos grupos de elevado risco, tais como homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis, prostitutas e seus clientes.

"É muito improvável que haverá uma epidemia heterossexual em outros países", disse Cock. "Dez anos atrás muitas pessoas diziam que haveria uma epidemia generalizada na Ásia, e a China era a grande preocupação com sua população imensa. Isso não parece provável. Mas precisamos ser cuidadosos. Como epidemiologista, é melhor descrever o que podemos medir. Poderia haver pequenas erupções em algumas regiões".

O diretor do departamento de HIV/AIDS confirmou que homens homossexuais estão em risco máximo de pegar AIDS, e que em muitos lugares os índices de infecção entre homens homossexuais estão aumentando, não diminuindo.

"Enfrentamos um pouco de crise [nessa área]. No mundo industrializado a transmissão de HIV entre homens que têm sexo com homens não está diminuindo e em alguns lugares está aumentando", declarou Cock.

"No mundo em desenvolvimento, esse fato tem sido negligenciado. Só recentemente começamos a examinar essa questão e fizemos descobertas. Quando examinamos os índices de HIV, vemos que são elevados.

"É chocante o estado deplorável em que estão os homens que têm sexo com homens. É algo que vai precisar ser debatido com muito mais rigor".

The Independent descreveu as declarações de Cock como "a primeira confissão oficial de que a estratégia de que todas as pessoas devem se prevenir, promovida pelas grandes organizações de AIDS, pode estar sendo mal dirigida".

Contudo, a promoção da estratégia de que todos devem se prevenir é também reconhecida como tendo sido uma das vias mais bem-sucedidas que os ativistas homossexuais usaram para tirar proveito com a iminente epidemia generalizada de AIDS. O que eles queriam era levar o público geral a simpatizar com a causa gay e lançá-los do anonimato político para sua atual condição elevada. Embora a "epidemia generalizada" de AIDS entre os heterossexuais tenha agora desaparecido, sua utilidade política também desapareceu, pois hoje os ativistas homossexuais estão agressivamente mudando as leis de casamento no mundo inteiro.

A confissão da OMS ocorreu depois que a própria ONU confessou em novembro de 2007 que suas estatísticas para calcular a extensão mundial da "epidemia generalizada" de AIDS foram também exageradas. A mudança foi motivada em grande parte devido à evidência levada a público pelo Dr. James Chin, ex-diretor de uma unidade do Programa Global de AIDS da OMS de 1987-1992. Essa evidência indicou que estrategistas políticos estavam inflando os números da AIDS para perpetuar o mito de uma iminente epidemia generalizada na população geral.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte:

http://www.independent.co.uk/life-style/health-and-wellbeing/health-news/threat-of-world-aids-pandemic-among-heterosexuals-is-over-report-admits-842478.html?reddit

http://video.google.com/videoplay?docid=6078643566340680230

http://www.who.int/hiv/mediacentre/news59/en/

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