This is just the beggining. Our exchange between SJLIFE and Rio de Janeiro annual conference is in the start beginning of a movement of the Spirit. Praise God.
Isto é apenas o começo.A I Região e a Igreja SJLIFE está no começo de uma imersão no Espírito. Glória a Deus.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Clinic working;Clinica trabalhando
Mais um reforço
Nossa Clinica do ICP está cada vez mais abençoada. Começamos na terca feira a endoscopia digestiva. O Dr Andre Maia filho de Almir Maia esta conosco para um projeto de mais ou menos dois anos. Ele tem um primo Eduardo Maia que esta em Moçambique.
One more helper
Our clinic now has na endoscopy. Dr Andre Maia son of the former president of the largest University in Brazil Unimep is with Evangemed for two years of service. He has a cousin Dr Eduardo that is serving in Mozambique.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Gripe aviária versus Dengue
Dengue versus Gripe suína.
Saúde publica no Brasil às vezes parece "conversa pra boi dormir". Depois de trabalhar mais de 13 anos como médico missionário em diversos lugares do Brasil muitas vezes, sou obrigado a concordar que as políticas de saúde no Brasil muitas vezes não são compatíveis com as de um país sério.
A Gripe suína foi deflagrada durante um dos períodos mais conturbados dos últimos anos da economia mundial. Nos dias de hoje precisa-se de achar um bode expiatório que se possa culpar pelas mazelas e desgraças do mundo. No Brasil apesar do otimismo ainda não alcançamos o famoso milagre econômico de Lula alias baseado no crescimento vertiginoso da Petrobrás e algumas outras comodities. Além disso a "marolinha" acabou se tornando uma onda de respeitável expressão.
Nos últimos anos o “inimigo numero um” do país na área de saúde pública tem sido a "Dona Dengue". Todo o frenesi em combater a epidemia ou endemia de Dengue na verdade tem como fantasma uma inimiga tradicional e ainda mais perigosa doença; a febre amarela que é transmitida pelo mesmo inseto vetor o Aedes Egypit. O surgimento de casos de febre amarela em alguns lugares do Sul do Brasil, gerando um princípio de pânico de uma epidemia nacional que foi contornada sabe-se como. A verdade é que a Dengue tem matado anualmente milhares de pessoas todos os anos em todo o Brasil e o governo não toma atitudes realmente concretas para controlar.
Atitude em relação à Dengue foi medicalizar a epidemia, de forma a atrair a atenção da já cansada opinião pública para a processo de atenção a saúde ao invés de focar-se onde deveria; na promoção da saúde insuficiente por parte dos governos. Culpam-se os hospitais, as emergências , os “médicos despreparados” e “falta de recursos” para o tratamento , quando o que deveria estar se discutindo em profundidade é , saneamento básico , condições de moradias, cultura popular etc... O Brasil já teve 2/3 dos casos de Dengue de toda as Américas segundo dados da OMS.(1 )
A Dengue mata mais que o tolerável pela OMS.
Agora nos últimos dias a não menos perigosa e fatal gripe aviária entrou em cena. Desta vez uma vedete de cunho internacional aterrorizante com sotaque espanhol. Imediatamente o gabinete da presidência libera uma medida provisória para aumentar a vigilância dos portos do Brasil em 141 milhões de reais (3) (fato bem recebido pela academia médica) demonstrando que se tornou uma prioridade na agenda presidencial e nacional da Câmara.Naturalmente que como médico gostaria que muito mais do que os milhões que foram liberados de imediato para conter a entrada e disseminação da gripe H1N1 no Brasil houvesse uma política de saúde consistente com o crescimento econômico deste país alcançado com o crescimento do PIB nos últimos anos através de medidas sérias por exemplo para conter a Dengue em forma de vigilância epidemiológica maior além de, é claro,fomentar pesquisa e educação.
O que podem ter em comum a cobertura exarcebada das epidemias pela mídia?
Ao caçar um inimigo “numero um” para elimina-lo, desvia-se o foco da Imprensa de assuntos importantes e absolutamente indispensáveis e de interesse da maioria, tais quais a reforma tributária ( de uma das maiores cargas tributárias do mundo), a reforma da previdência social que está afetada e em risco devido ao aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as).
A ultima grande dificuldade de saúde pública recente que colocou no foco das câmeras na saúde pública brasileira, foi o episodio da Funasa (4). A Funasa é absolutamente a única organização diretamente responsável pela saúde indígena no Brasil. Aliás
Definido nas leis do Brasil. O grito de pedido de ajuda das comunidades indígenas tanto em Brasília como em outros locais apenas demonstra a incapacidade gerencial e má vontade política em relação a saúde dos indígenas no Brasil.
Logo voltamos ao caso da gripe suína. Casos registrados e acompanhados diretamente um a um diretamente pelo ministro da saúde com relatórios dos progressos e da contenção da progressão da doença que se transmite de forma muito mais fácil que a Dengue demonstra que quando se deseja algum resultado político imediato há de se iniciar a partir de uma vontade política. (5)
Infelizmente a experiência comprova que muitos dos políticos que atualmente estão em mandato ativo estão "se lixando para a opinião pública".
Referências:
1- http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dengue-dois-tercos-dos-casos-nas-americas-ocorreram-no-brasil,148654,0.htm
2- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/16/dengue+mata+mais+no+brasil+que+o+tolerado+pela+oms+6162914.html
3- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-deve-liberar-r-141-mi-para-acoes-contra-gripe,365327,0.htm
4- http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/indios-invadem-predio-funasa-centro-sao-paulo-468211.shtml
5- http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43038
Saúde publica no Brasil às vezes parece "conversa pra boi dormir". Depois de trabalhar mais de 13 anos como médico missionário em diversos lugares do Brasil muitas vezes, sou obrigado a concordar que as políticas de saúde no Brasil muitas vezes não são compatíveis com as de um país sério.
A Gripe suína foi deflagrada durante um dos períodos mais conturbados dos últimos anos da economia mundial. Nos dias de hoje precisa-se de achar um bode expiatório que se possa culpar pelas mazelas e desgraças do mundo. No Brasil apesar do otimismo ainda não alcançamos o famoso milagre econômico de Lula alias baseado no crescimento vertiginoso da Petrobrás e algumas outras comodities. Além disso a "marolinha" acabou se tornando uma onda de respeitável expressão.
Nos últimos anos o “inimigo numero um” do país na área de saúde pública tem sido a "Dona Dengue". Todo o frenesi em combater a epidemia ou endemia de Dengue na verdade tem como fantasma uma inimiga tradicional e ainda mais perigosa doença; a febre amarela que é transmitida pelo mesmo inseto vetor o Aedes Egypit. O surgimento de casos de febre amarela em alguns lugares do Sul do Brasil, gerando um princípio de pânico de uma epidemia nacional que foi contornada sabe-se como. A verdade é que a Dengue tem matado anualmente milhares de pessoas todos os anos em todo o Brasil e o governo não toma atitudes realmente concretas para controlar.
Atitude em relação à Dengue foi medicalizar a epidemia, de forma a atrair a atenção da já cansada opinião pública para a processo de atenção a saúde ao invés de focar-se onde deveria; na promoção da saúde insuficiente por parte dos governos. Culpam-se os hospitais, as emergências , os “médicos despreparados” e “falta de recursos” para o tratamento , quando o que deveria estar se discutindo em profundidade é , saneamento básico , condições de moradias, cultura popular etc... O Brasil já teve 2/3 dos casos de Dengue de toda as Américas segundo dados da OMS.(1 )
A Dengue mata mais que o tolerável pela OMS.
Agora nos últimos dias a não menos perigosa e fatal gripe aviária entrou em cena. Desta vez uma vedete de cunho internacional aterrorizante com sotaque espanhol. Imediatamente o gabinete da presidência libera uma medida provisória para aumentar a vigilância dos portos do Brasil em 141 milhões de reais (3) (fato bem recebido pela academia médica) demonstrando que se tornou uma prioridade na agenda presidencial e nacional da Câmara.Naturalmente que como médico gostaria que muito mais do que os milhões que foram liberados de imediato para conter a entrada e disseminação da gripe H1N1 no Brasil houvesse uma política de saúde consistente com o crescimento econômico deste país alcançado com o crescimento do PIB nos últimos anos através de medidas sérias por exemplo para conter a Dengue em forma de vigilância epidemiológica maior além de, é claro,fomentar pesquisa e educação.
O que podem ter em comum a cobertura exarcebada das epidemias pela mídia?
Ao caçar um inimigo “numero um” para elimina-lo, desvia-se o foco da Imprensa de assuntos importantes e absolutamente indispensáveis e de interesse da maioria, tais quais a reforma tributária ( de uma das maiores cargas tributárias do mundo), a reforma da previdência social que está afetada e em risco devido ao aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as).
A ultima grande dificuldade de saúde pública recente que colocou no foco das câmeras na saúde pública brasileira, foi o episodio da Funasa (4). A Funasa é absolutamente a única organização diretamente responsável pela saúde indígena no Brasil. Aliás
Definido nas leis do Brasil. O grito de pedido de ajuda das comunidades indígenas tanto em Brasília como em outros locais apenas demonstra a incapacidade gerencial e má vontade política em relação a saúde dos indígenas no Brasil.
Logo voltamos ao caso da gripe suína. Casos registrados e acompanhados diretamente um a um diretamente pelo ministro da saúde com relatórios dos progressos e da contenção da progressão da doença que se transmite de forma muito mais fácil que a Dengue demonstra que quando se deseja algum resultado político imediato há de se iniciar a partir de uma vontade política. (5)
Infelizmente a experiência comprova que muitos dos políticos que atualmente estão em mandato ativo estão "se lixando para a opinião pública".
Referências:
1- http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dengue-dois-tercos-dos-casos-nas-americas-ocorreram-no-brasil,148654,0.htm
2- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/16/dengue+mata+mais+no+brasil+que+o+tolerado+pela+oms+6162914.html
3- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-deve-liberar-r-141-mi-para-acoes-contra-gripe,365327,0.htm
4- http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/indios-invadem-predio-funasa-centro-sao-paulo-468211.shtml
5- http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43038
Dengue versus Gripe suína.
Dengue versus Gripe suína.
Saúde publica no Brasil às vezes parece "conversa pra boi dormir". Depois de trabalhar mais de 13 anos como médico missionário em diversos lugares do Brasil muitas vezes, sou obrigado a concordar que as políticas de saúde no Brasil muitas vezes não são compatíveis com as de um país sério.
A Gripe suína foi deflagrada durante um dos períodos mais conturbados dos últimos anos da economia mundial. Nos dias de hoje precisa-se de achar um bode expiatório que se possa culpar pelas mazelas e desgraças do mundo. No Brasil apesar do otimismo ainda não alcançamos o famoso milagre econômico de Lula alias baseado no crescimento vertiginoso da Petrobrás e algumas outras comodities. Além disso a "marolinha" acabou se tornando uma onda de respeitável expressão.
Nos últimos anos o “inimigo numero um” do país na área de saúde pública tem sido a "Dona Dengue". Todo o frenesi em combater a epidemia ou endemia de Dengue na verdade tem como fantasma uma inimiga tradicional e ainda mais perigosa doença; a febre amarela que é transmitida pelo mesmo inseto vetor o Aedes Egypit. O surgimento de casos de febre amarela em alguns lugares do Sul do Brasil, gerando um princípio de pânico de uma epidemia nacional que foi contornada sabe-se como. A verdade é que a Dengue tem matado anualmente milhares de pessoas todos os anos em todo o Brasil e o governo não toma atitudes realmente concretas para controlar.
Atitude em relação à Dengue foi medicalizar a epidemia, de forma a atrair a atenção da já cansada opinião pública para a processo de atenção a saúde ao invés de focar-se onde deveria; na promoção da saúde insuficiente por parte dos governos. Culpam-se os hospitais, as emergências , os “médicos despreparados” e “falta de recursos” para o tratamento , quando o que deveria estar se discutindo em profundidade é , saneamento básico , condições de moradias, cultura popular etc... O Brasil já teve 2/3 dos casos de Dengue de toda as Américas segundo dados da OMS.(1 )
A Dengue mata mais que o tolerável pela OMS.
Agora nos últimos dias a não menos perigosa e fatal gripe aviária entrou em cena. Desta vez uma vedete de cunho internacional aterrorizante com sotaque espanhol. Imediatamente o gabinete da presidência libera uma medida provisória para aumentar a vigilância dos portos do Brasil em 141 milhões de reais (3) (fato bem recebido pela academia médica) demonstrando que se tornou uma prioridade na agenda presidencial e nacional da Câmara.Naturalmente que como médico gostaria que muito mais do que os milhões que foram liberados de imediato para conter a entrada e disseminação da gripe H1N1 no Brasil houvesse uma política de saúde consistente com o crescimento econômico deste país alcançado com o crescimento do PIB nos últimos anos através de medidas sérias por exemplo para conter a Dengue em forma de vigilância epidemiológica maior além de, é claro,fomentar pesquisa e educação.
O que podem ter em comum a cobertura exarcebada das epidemias pela mídia?
Ao caçar um inimigo “numero um” para elimina-lo, desvia-se o foco da Imprensa de assuntos importantes e absolutamente indispensáveis e de interesse da maioria, tais quais a reforma tributária ( de uma das maiores cargas tributárias do mundo), a reforma da previdência social que está afetada e em risco devido ao aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as).
A ultima grande dificuldade de saúde pública recente que colocou no foco das câmeras na saúde pública brasileira, foi o episodio da Funasa (4). A Funasa é absolutamente a única organização diretamente responsável pela saúde indígena no Brasil. Aliás
Definido nas leis do Brasil. O grito de pedido de ajuda das comunidades indígenas tanto em Brasília como em outros locais apenas demonstra a incapacidade gerencial e má vontade política em relação a saúde dos indígenas no Brasil.
Logo voltamos ao caso da gripe suína. Casos registrados e acompanhados diretamente um a um diretamente pelo ministro da saúde com relatórios dos progressos e da contenção da progressão da doença que se transmite de forma muito mais fácil que a Dengue demonstra que quando se deseja algum resultado político imediato há de se iniciar a partir de uma vontade política. (5)
Infelizmente a experiência comprova que muitos dos políticos que atualmente estão em mandato ativo estão "se lixando para a opinião pública".
Referências:
1- http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dengue-dois-tercos-dos-casos-nas-americas-ocorreram-no-brasil,148654,0.htm
2- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/16/dengue+mata+mais+no+brasil+que+o+tolerado+pela+oms+6162914.html
3- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-deve-liberar-r-141-mi-para-acoes-contra-gripe,365327,0.htm
4- http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/indios-invadem-predio-funasa-centro-sao-paulo-468211.shtml
5- http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43038
Saúde publica no Brasil às vezes parece "conversa pra boi dormir". Depois de trabalhar mais de 13 anos como médico missionário em diversos lugares do Brasil muitas vezes, sou obrigado a concordar que as políticas de saúde no Brasil muitas vezes não são compatíveis com as de um país sério.
A Gripe suína foi deflagrada durante um dos períodos mais conturbados dos últimos anos da economia mundial. Nos dias de hoje precisa-se de achar um bode expiatório que se possa culpar pelas mazelas e desgraças do mundo. No Brasil apesar do otimismo ainda não alcançamos o famoso milagre econômico de Lula alias baseado no crescimento vertiginoso da Petrobrás e algumas outras comodities. Além disso a "marolinha" acabou se tornando uma onda de respeitável expressão.
Nos últimos anos o “inimigo numero um” do país na área de saúde pública tem sido a "Dona Dengue". Todo o frenesi em combater a epidemia ou endemia de Dengue na verdade tem como fantasma uma inimiga tradicional e ainda mais perigosa doença; a febre amarela que é transmitida pelo mesmo inseto vetor o Aedes Egypit. O surgimento de casos de febre amarela em alguns lugares do Sul do Brasil, gerando um princípio de pânico de uma epidemia nacional que foi contornada sabe-se como. A verdade é que a Dengue tem matado anualmente milhares de pessoas todos os anos em todo o Brasil e o governo não toma atitudes realmente concretas para controlar.
Atitude em relação à Dengue foi medicalizar a epidemia, de forma a atrair a atenção da já cansada opinião pública para a processo de atenção a saúde ao invés de focar-se onde deveria; na promoção da saúde insuficiente por parte dos governos. Culpam-se os hospitais, as emergências , os “médicos despreparados” e “falta de recursos” para o tratamento , quando o que deveria estar se discutindo em profundidade é , saneamento básico , condições de moradias, cultura popular etc... O Brasil já teve 2/3 dos casos de Dengue de toda as Américas segundo dados da OMS.(1 )
A Dengue mata mais que o tolerável pela OMS.
Agora nos últimos dias a não menos perigosa e fatal gripe aviária entrou em cena. Desta vez uma vedete de cunho internacional aterrorizante com sotaque espanhol. Imediatamente o gabinete da presidência libera uma medida provisória para aumentar a vigilância dos portos do Brasil em 141 milhões de reais (3) (fato bem recebido pela academia médica) demonstrando que se tornou uma prioridade na agenda presidencial e nacional da Câmara.Naturalmente que como médico gostaria que muito mais do que os milhões que foram liberados de imediato para conter a entrada e disseminação da gripe H1N1 no Brasil houvesse uma política de saúde consistente com o crescimento econômico deste país alcançado com o crescimento do PIB nos últimos anos através de medidas sérias por exemplo para conter a Dengue em forma de vigilância epidemiológica maior além de, é claro,fomentar pesquisa e educação.
O que podem ter em comum a cobertura exarcebada das epidemias pela mídia?
Ao caçar um inimigo “numero um” para elimina-lo, desvia-se o foco da Imprensa de assuntos importantes e absolutamente indispensáveis e de interesse da maioria, tais quais a reforma tributária ( de uma das maiores cargas tributárias do mundo), a reforma da previdência social que está afetada e em risco devido ao aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as).
A ultima grande dificuldade de saúde pública recente que colocou no foco das câmeras na saúde pública brasileira, foi o episodio da Funasa (4). A Funasa é absolutamente a única organização diretamente responsável pela saúde indígena no Brasil. Aliás
Definido nas leis do Brasil. O grito de pedido de ajuda das comunidades indígenas tanto em Brasília como em outros locais apenas demonstra a incapacidade gerencial e má vontade política em relação a saúde dos indígenas no Brasil.
Logo voltamos ao caso da gripe suína. Casos registrados e acompanhados diretamente um a um diretamente pelo ministro da saúde com relatórios dos progressos e da contenção da progressão da doença que se transmite de forma muito mais fácil que a Dengue demonstra que quando se deseja algum resultado político imediato há de se iniciar a partir de uma vontade política. (5)
Infelizmente a experiência comprova que muitos dos políticos que atualmente estão em mandato ativo estão "se lixando para a opinião pública".
Referências:
1- http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dengue-dois-tercos-dos-casos-nas-americas-ocorreram-no-brasil,148654,0.htm
2- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/16/dengue+mata+mais+no+brasil+que+o+tolerado+pela+oms+6162914.html
3- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-deve-liberar-r-141-mi-para-acoes-contra-gripe,365327,0.htm
4- http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/indios-invadem-predio-funasa-centro-sao-paulo-468211.shtml
5- http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43038
Dengue versus Gripe suína.
Dengue versus Gripe suína.
Saúde publica no Brasil às vezes parece "conversa pra boi dormir". Depois de trabalhar mais de 13 anos como médico missionário em diversos lugares do Brasil muitas vezes, sou obrigado a concordar que as políticas de saúde no Brasil muitas vezes não são compatíveis com as de um país sério.
A Gripe suína foi deflagrada durante um dos períodos mais conturbados dos últimos anos da economia mundial. Nos dias de hoje precisa-se de achar um bode expiatório que se possa culpar pelas mazelas e desgraças do mundo. No Brasil apesar do otimismo ainda não alcançamos o famoso milagre econômico de Lula alias baseado no crescimento vertiginoso da Petrobrás e algumas outras comodities. Além disso a "marolinha" acabou se tornando uma onda de respeitável expressão.
Nos últimos anos o “inimigo numero um” do país na área de saúde pública tem sido a "Dona Dengue". Todo o frenesi em combater a epidemia ou endemia de Dengue na verdade tem como fantasma uma inimiga tradicional e ainda mais perigosa doença; a febre amarela que é transmitida pelo mesmo inseto vetor o Aedes Egypit. O surgimento de casos de febre amarela em alguns lugares do Sul do Brasil, gerando um princípio de pânico de uma epidemia nacional que foi contornada sabe-se como. A verdade é que a Dengue tem matado anualmente milhares de pessoas todos os anos em todo o Brasil e o governo não toma atitudes realmente concretas para controlar.
Atitude em relação à Dengue foi medicalizar a epidemia, de forma a atrair a atenção da já cansada opinião pública para a processo de atenção a saúde ao invés de focar-se onde deveria; na promoção da saúde insuficiente por parte dos governos. Culpam-se os hospitais, as emergências , os “médicos despreparados” e “falta de recursos” para o tratamento , quando o que deveria estar se discutindo em profundidade é , saneamento básico , condições de moradias, cultura popular etc... O Brasil já teve 2/3 dos casos de Dengue de toda as Américas segundo dados da OMS.(1 )
A Dengue mata mais que o tolerável pela OMS.
Agora nos últimos dias a não menos perigosa e fatal gripe aviária entrou em cena. Desta vez uma vedete de cunho internacional aterrorizante com sotaque espanhol. Imediatamente o gabinete da presidência libera uma medida provisória para aumentar a vigilância dos portos do Brasil em 141 milhões de reais (3) (fato bem recebido pela academia médica) demonstrando que se tornou uma prioridade na agenda presidencial e nacional da Câmara.Naturalmente que como médico gostaria que muito mais do que os milhões que foram liberados de imediato para conter a entrada e disseminação da gripe H1N1 no Brasil houvesse uma política de saúde consistente com o crescimento econômico deste país alcançado com o crescimento do PIB nos últimos anos através de medidas sérias por exemplo para conter a Dengue em forma de vigilância epidemiológica maior além de, é claro,fomentar pesquisa e educação.
O que podem ter em comum a cobertura exarcebada das epidemias pela mídia?
Ao caçar um inimigo “numero um” para elimina-lo, desvia-se o foco da Imprensa de assuntos importantes e absolutamente indispensáveis e de interesse da maioria, tais quais a reforma tributária ( de uma das maiores cargas tributárias do mundo), a reforma da previdência social que está afetada e em risco devido ao aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as).
A ultima grande dificuldade de saúde pública recente que colocou no foco das câmeras na saúde pública brasileira, foi o episodio da Funasa (4). A Funasa é absolutamente a única organização diretamente responsável pela saúde indígena no Brasil. Aliás
Definido nas leis do Brasil. O grito de pedido de ajuda das comunidades indígenas tanto em Brasília como em outros locais apenas demonstra a incapacidade gerencial e má vontade política em relação a saúde dos indígenas no Brasil.
Logo voltamos ao caso da gripe suína. Casos registrados e acompanhados diretamente um a um diretamente pelo ministro da saúde com relatórios dos progressos e da contenção da progressão da doença que se transmite de forma muito mais fácil que a Dengue demonstra que quando se deseja algum resultado político imediato há de se iniciar a partir de uma vontade política. (5)
Infelizmente a experiência comprova que muitos dos políticos que atualmente estão em mandato ativo estão "se lixando para a opinião pública".
Referências:
1- http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dengue-dois-tercos-dos-casos-nas-americas-ocorreram-no-brasil,148654,0.htm
2- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/16/dengue+mata+mais+no+brasil+que+o+tolerado+pela+oms+6162914.html
3- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-deve-liberar-r-141-mi-para-acoes-contra-gripe,365327,0.htm
4- http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/indios-invadem-predio-funasa-centro-sao-paulo-468211.shtml
5- http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43038
Saúde publica no Brasil às vezes parece "conversa pra boi dormir". Depois de trabalhar mais de 13 anos como médico missionário em diversos lugares do Brasil muitas vezes, sou obrigado a concordar que as políticas de saúde no Brasil muitas vezes não são compatíveis com as de um país sério.
A Gripe suína foi deflagrada durante um dos períodos mais conturbados dos últimos anos da economia mundial. Nos dias de hoje precisa-se de achar um bode expiatório que se possa culpar pelas mazelas e desgraças do mundo. No Brasil apesar do otimismo ainda não alcançamos o famoso milagre econômico de Lula alias baseado no crescimento vertiginoso da Petrobrás e algumas outras comodities. Além disso a "marolinha" acabou se tornando uma onda de respeitável expressão.
Nos últimos anos o “inimigo numero um” do país na área de saúde pública tem sido a "Dona Dengue". Todo o frenesi em combater a epidemia ou endemia de Dengue na verdade tem como fantasma uma inimiga tradicional e ainda mais perigosa doença; a febre amarela que é transmitida pelo mesmo inseto vetor o Aedes Egypit. O surgimento de casos de febre amarela em alguns lugares do Sul do Brasil, gerando um princípio de pânico de uma epidemia nacional que foi contornada sabe-se como. A verdade é que a Dengue tem matado anualmente milhares de pessoas todos os anos em todo o Brasil e o governo não toma atitudes realmente concretas para controlar.
Atitude em relação à Dengue foi medicalizar a epidemia, de forma a atrair a atenção da já cansada opinião pública para a processo de atenção a saúde ao invés de focar-se onde deveria; na promoção da saúde insuficiente por parte dos governos. Culpam-se os hospitais, as emergências , os “médicos despreparados” e “falta de recursos” para o tratamento , quando o que deveria estar se discutindo em profundidade é , saneamento básico , condições de moradias, cultura popular etc... O Brasil já teve 2/3 dos casos de Dengue de toda as Américas segundo dados da OMS.(1 )
A Dengue mata mais que o tolerável pela OMS.
Agora nos últimos dias a não menos perigosa e fatal gripe aviária entrou em cena. Desta vez uma vedete de cunho internacional aterrorizante com sotaque espanhol. Imediatamente o gabinete da presidência libera uma medida provisória para aumentar a vigilância dos portos do Brasil em 141 milhões de reais (3) (fato bem recebido pela academia médica) demonstrando que se tornou uma prioridade na agenda presidencial e nacional da Câmara.Naturalmente que como médico gostaria que muito mais do que os milhões que foram liberados de imediato para conter a entrada e disseminação da gripe H1N1 no Brasil houvesse uma política de saúde consistente com o crescimento econômico deste país alcançado com o crescimento do PIB nos últimos anos através de medidas sérias por exemplo para conter a Dengue em forma de vigilância epidemiológica maior além de, é claro,fomentar pesquisa e educação.
O que podem ter em comum a cobertura exarcebada das epidemias pela mídia?
Ao caçar um inimigo “numero um” para elimina-lo, desvia-se o foco da Imprensa de assuntos importantes e absolutamente indispensáveis e de interesse da maioria, tais quais a reforma tributária ( de uma das maiores cargas tributárias do mundo), a reforma da previdência social que está afetada e em risco devido ao aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as).
A ultima grande dificuldade de saúde pública recente que colocou no foco das câmeras na saúde pública brasileira, foi o episodio da Funasa (4). A Funasa é absolutamente a única organização diretamente responsável pela saúde indígena no Brasil. Aliás
Definido nas leis do Brasil. O grito de pedido de ajuda das comunidades indígenas tanto em Brasília como em outros locais apenas demonstra a incapacidade gerencial e má vontade política em relação a saúde dos indígenas no Brasil.
Logo voltamos ao caso da gripe suína. Casos registrados e acompanhados diretamente um a um diretamente pelo ministro da saúde com relatórios dos progressos e da contenção da progressão da doença que se transmite de forma muito mais fácil que a Dengue demonstra que quando se deseja algum resultado político imediato há de se iniciar a partir de uma vontade política. (5)
Infelizmente a experiência comprova que muitos dos políticos que atualmente estão em mandato ativo estão "se lixando para a opinião pública".
Referências:
1- http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dengue-dois-tercos-dos-casos-nas-americas-ocorreram-no-brasil,148654,0.htm
2- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/16/dengue+mata+mais+no+brasil+que+o+tolerado+pela+oms+6162914.html
3- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-deve-liberar-r-141-mi-para-acoes-contra-gripe,365327,0.htm
4- http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/indios-invadem-predio-funasa-centro-sao-paulo-468211.shtml
5- http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43038
Dengue versus Gripe suína.
Dengue versus Gripe suína.
Saúde publica no Brasil às vezes parece "conversa pra boi dormir". Depois de trabalhar mais de 13 anos como médico missionário em diversos lugares do Brasil muitas vezes, sou obrigado a concordar que as políticas de saúde no Brasil muitas vezes não são compatíveis com as de um país sério.
A Gripe suína foi deflagrada durante um dos períodos mais conturbados dos últimos anos da economia mundial. Nos dias de hoje precisa-se de achar um bode expiatório que se possa culpar pelas mazelas e desgraças do mundo. No Brasil apesar do otimismo ainda não alcançamos o famoso milagre econômico de Lula alias baseado no crescimento vertiginoso da Petrobrás e algumas outras comodities. Além disso a "marolinha" acabou se tornando uma onda de respeitável expressão.
Nos últimos anos o “inimigo numero um” do país na área de saúde pública tem sido a "Dona Dengue". Todo o frenesi em combater a epidemia ou endemia de Dengue na verdade tem como fantasma uma inimiga tradicional e ainda mais perigosa doença; a febre amarela que é transmitida pelo mesmo inseto vetor o Aedes Egypit. O surgimento de casos de febre amarela em alguns lugares do Sul do Brasil, gerando um princípio de pânico de uma epidemia nacional que foi contornada sabe-se como. A verdade é que a Dengue tem matado anualmente milhares de pessoas todos os anos em todo o Brasil e o governo não toma atitudes realmente concretas para controlar.
Atitude em relação à Dengue foi medicalizar a epidemia, de forma a atrair a atenção da já cansada opinião pública para a processo de atenção a saúde ao invés de focar-se onde deveria; na promoção da saúde insuficiente por parte dos governos. Culpam-se os hospitais, as emergências , os “médicos despreparados” e “falta de recursos” para o tratamento , quando o que deveria estar se discutindo em profundidade é , saneamento básico , condições de moradias, cultura popular etc... O Brasil já teve 2/3 dos casos de Dengue de toda as Américas segundo dados da OMS.(1 )
A Dengue mata mais que o tolerável pela OMS.
Agora nos últimos dias a não menos perigosa e fatal gripe aviária entrou em cena. Desta vez uma vedete de cunho internacional aterrorizante com sotaque espanhol. Imediatamente o gabinete da presidência libera uma medida provisória para aumentar a vigilância dos portos do Brasil em 141 milhões de reais (3) (fato bem recebido pela academia médica) demonstrando que se tornou uma prioridade na agenda presidencial e nacional da Câmara.Naturalmente que como médico gostaria que muito mais do que os milhões que foram liberados de imediato para conter a entrada e disseminação da gripe H1N1 no Brasil houvesse uma política de saúde consistente com o crescimento econômico deste país alcançado com o crescimento do PIB nos últimos anos através de medidas sérias por exemplo para conter a Dengue em forma de vigilância epidemiológica maior além de, é claro,fomentar pesquisa e educação.
O que podem ter em comum a cobertura exarcebada das epidemias pela mídia?
Ao caçar um inimigo “numero um” para elimina-lo, desvia-se o foco da Imprensa de assuntos importantes e absolutamente indispensáveis e de interesse da maioria, tais quais a reforma tributária ( de uma das maiores cargas tributárias do mundo), a reforma da previdência social que está afetada e em risco devido ao aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as).
A ultima grande dificuldade de saúde pública recente que colocou no foco das câmeras na saúde pública brasileira, foi o episodio da Funasa (4). A Funasa é absolutamente a única organização diretamente responsável pela saúde indígena no Brasil. Aliás
Definido nas leis do Brasil. O grito de pedido de ajuda das comunidades indígenas tanto em Brasília como em outros locais apenas demonstra a incapacidade gerencial e má vontade política em relação a saúde dos indígenas no Brasil.
Logo voltamos ao caso da gripe suína. Casos registrados e acompanhados diretamente um a um diretamente pelo ministro da saúde com relatórios dos progressos e da contenção da progressão da doença que se transmite de forma muito mais fácil que a Dengue demonstra que quando se deseja algum resultado político imediato há de se iniciar a partir de uma vontade política. (5)
Infelizmente a experiência comprova que muitos dos políticos que atualmente estão em mandato ativo estão "se lixando para a opinião pública".
Referências:
1- http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dengue-dois-tercos-dos-casos-nas-americas-ocorreram-no-brasil,148654,0.htm
2- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/16/dengue+mata+mais+no+brasil+que+o+tolerado+pela+oms+6162914.html
3- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-deve-liberar-r-141-mi-para-acoes-contra-gripe,365327,0.htm
4- http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/indios-invadem-predio-funasa-centro-sao-paulo-468211.shtml
5- http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43038
Saúde publica no Brasil às vezes parece "conversa pra boi dormir". Depois de trabalhar mais de 13 anos como médico missionário em diversos lugares do Brasil muitas vezes, sou obrigado a concordar que as políticas de saúde no Brasil muitas vezes não são compatíveis com as de um país sério.
A Gripe suína foi deflagrada durante um dos períodos mais conturbados dos últimos anos da economia mundial. Nos dias de hoje precisa-se de achar um bode expiatório que se possa culpar pelas mazelas e desgraças do mundo. No Brasil apesar do otimismo ainda não alcançamos o famoso milagre econômico de Lula alias baseado no crescimento vertiginoso da Petrobrás e algumas outras comodities. Além disso a "marolinha" acabou se tornando uma onda de respeitável expressão.
Nos últimos anos o “inimigo numero um” do país na área de saúde pública tem sido a "Dona Dengue". Todo o frenesi em combater a epidemia ou endemia de Dengue na verdade tem como fantasma uma inimiga tradicional e ainda mais perigosa doença; a febre amarela que é transmitida pelo mesmo inseto vetor o Aedes Egypit. O surgimento de casos de febre amarela em alguns lugares do Sul do Brasil, gerando um princípio de pânico de uma epidemia nacional que foi contornada sabe-se como. A verdade é que a Dengue tem matado anualmente milhares de pessoas todos os anos em todo o Brasil e o governo não toma atitudes realmente concretas para controlar.
Atitude em relação à Dengue foi medicalizar a epidemia, de forma a atrair a atenção da já cansada opinião pública para a processo de atenção a saúde ao invés de focar-se onde deveria; na promoção da saúde insuficiente por parte dos governos. Culpam-se os hospitais, as emergências , os “médicos despreparados” e “falta de recursos” para o tratamento , quando o que deveria estar se discutindo em profundidade é , saneamento básico , condições de moradias, cultura popular etc... O Brasil já teve 2/3 dos casos de Dengue de toda as Américas segundo dados da OMS.(1 )
A Dengue mata mais que o tolerável pela OMS.
Agora nos últimos dias a não menos perigosa e fatal gripe aviária entrou em cena. Desta vez uma vedete de cunho internacional aterrorizante com sotaque espanhol. Imediatamente o gabinete da presidência libera uma medida provisória para aumentar a vigilância dos portos do Brasil em 141 milhões de reais (3) (fato bem recebido pela academia médica) demonstrando que se tornou uma prioridade na agenda presidencial e nacional da Câmara.Naturalmente que como médico gostaria que muito mais do que os milhões que foram liberados de imediato para conter a entrada e disseminação da gripe H1N1 no Brasil houvesse uma política de saúde consistente com o crescimento econômico deste país alcançado com o crescimento do PIB nos últimos anos através de medidas sérias por exemplo para conter a Dengue em forma de vigilância epidemiológica maior além de, é claro,fomentar pesquisa e educação.
O que podem ter em comum a cobertura exarcebada das epidemias pela mídia?
Ao caçar um inimigo “numero um” para elimina-lo, desvia-se o foco da Imprensa de assuntos importantes e absolutamente indispensáveis e de interesse da maioria, tais quais a reforma tributária ( de uma das maiores cargas tributárias do mundo), a reforma da previdência social que está afetada e em risco devido ao aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as).
A ultima grande dificuldade de saúde pública recente que colocou no foco das câmeras na saúde pública brasileira, foi o episodio da Funasa (4). A Funasa é absolutamente a única organização diretamente responsável pela saúde indígena no Brasil. Aliás
Definido nas leis do Brasil. O grito de pedido de ajuda das comunidades indígenas tanto em Brasília como em outros locais apenas demonstra a incapacidade gerencial e má vontade política em relação a saúde dos indígenas no Brasil.
Logo voltamos ao caso da gripe suína. Casos registrados e acompanhados diretamente um a um diretamente pelo ministro da saúde com relatórios dos progressos e da contenção da progressão da doença que se transmite de forma muito mais fácil que a Dengue demonstra que quando se deseja algum resultado político imediato há de se iniciar a partir de uma vontade política. (5)
Infelizmente a experiência comprova que muitos dos políticos que atualmente estão em mandato ativo estão "se lixando para a opinião pública".
Referências:
1- http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dengue-dois-tercos-dos-casos-nas-americas-ocorreram-no-brasil,148654,0.htm
2- http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/16/dengue+mata+mais+no+brasil+que+o+tolerado+pela+oms+6162914.html
3- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,governo-deve-liberar-r-141-mi-para-acoes-contra-gripe,365327,0.htm
4- http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/indios-invadem-predio-funasa-centro-sao-paulo-468211.shtml
5- http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43038
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